sábado, 19 de outubro de 2013

A performance nas Artes Visuais.

FAMOSP - Faculdade Mozarteum de São Paulo
Curso: Licenciatura em Artes Visuais
Disciplina: LINGUAGEM DO CORPO
Professor responsável: Vacelon Soares de Alencar
Aluna: Sandra Mara Machado Anacleto
E-mail: leomar.leo@terra.com.br

3ª aula
Ver e trabalhar a performance na Arte.
A performance nas Artes Visuais.

Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, dominimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos domodernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares.         Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance (e para parte considerável das vertentes contemporâneas, por exemplo arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, land art, etc.), o que permite flagrar sua filiação às experiências realizadas pelos surrealistas e sobretudo pelos dadaístas.
Utilizando elementos da musica, teatro e das artes visuais, a performance não trata-se apenas da utilização do corpo em uma obra, ou quando um artista se apresenta ao vivo, performance nas artes visuais  vai muito além disso, e está diretamente ligada ao desenvolvimento do Pop art. 
Com o surgimento das artes contemporâneas, os padrões artísticos do modernismo são analisados criando novas experiências culturais como a performance, utilizando a realidade do mundo e temas sobre a natureza. Um movimento de performance, além da participação do artista pode contar com a participação do espectador, vários artistas como Vito Acconci utilizavam as ruas na apresentação de suas obras, criando uma relação mais próxima com o público.
 Nos movimentos vanguardistas europeus como, surrealismo e dadaísmo, podemos encontrar algumas ações de performance, e no decorrer dos anos foram surgindo vários nomes que caracterizavam este movimento, como: fluxus, demonstration, body art, happening, entre outros. No entanto, somente após a segunda guerra mundial os movimentos de performance se tornaram mais frequentes, conhecidos pelo chamado performance art.
Como um grande artista de performance temos, Jackson Pollock, que teve em 1951 fotos e filmes criados a respeito de seu trabalho, na foto abaixo podemos observar  Pollock fazendo uma pintura no chão de seu ateliê, transformando a pintura em um evento de performance. 
Com o objetivo de interagir com o público, e criar uma nova definição de arte, o movimento de performance, foi de grande importância para as artes visuais, não se tratando apenas da utilização do corpo como uma forma de arte, mas indo muito além disso, criando uma relação entre artista e público.  
A dependência do corpo para a arte performática é inegável, tanto a presença do corpo do performer quanto à dos corpos dos espectadores.
Na década de 1960 a performance art ou performance artística surge como uma modalidade de manifestação artística interdisciplinar que - assim como o happening - pode combinar teatro,música, poesia ou vídeo, com ou sem público. É característica da segunda metade do século XX, mas suas origens estão ligadas aos movimentos de vanguarda, o (dadaísmo, futurismo,Bauhaus, etc.) no início do século XX.
Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro" previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma platéia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros - através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos - para se tornar conhecida do público.
            Uma definição possível de performance nas artes visuais contemplando uma série infindável de trabalhos, ampliando o seu conceito, assim, muitos trabalhos performativos foram apresentados na forma de vídeo, instalações, desenhos, filmes, textos, fotografias, esculturas e pinturas.



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