Artes Visuais: A expressão do corpo: uso da fotografia para registro do movimento (dança)

FAMOSP - Faculdade Mozarteum de São Paulo

Curso: Licenciatura em Artes Visuais

Disciplina: LINGUAGEM DO CORPO

Professor responsável: Vacelon Soares de Alencar

Aluna: Sandra Mara Machado Anacleto

E-mail: leomar.leo@terra.com.br

12ª aula

Desenvolver trabalho de registro da dança.

A expressão do corpo: uso da fotografia para registro do movimento

Buscar fotos que registrem o movimento do corpo humano (dança)

Como toda forma de expressão artística, e a fotografia não é exceção, não existe um padrão que seja o “melhor” ou o “correto”, afinal, a arte sempre será o exercício da liberdade criativa. Neste sentido, uma fotografia pode se tornar mais atraente do que outra dependendo da composição eleita pelo fotógrafo. Às vezes, atitudes simples como uma pequena mudança no ângulo de tomada da foto podem acarretar numa mudança considerável na composição.

Uma das coisas que mais surpreenderam os irmãos Lumière, quando deram ao mundo a primeira amostra do que se tornaria o cinema, foi a captação do movimento. Através do cinematográfo, aparelho de captura, o trem se tornou real e para sempre estará gravado na história. O encanto pelo movimento é natural do homem, e é justamente o que o Centro Cultural São Paulo e o Goethe Institut, da Alemanha, trazem na exposição Congeladas no tempo – imagens da dança.

Sabemos que a expressão do corpo por meio da dança tem história e é um documento parte da cultura e da sociedade. A dança é feita de muitas danças: as danças sagradas (muito antigas em homenagens aos deuses, à natureza), as ritualísticas (as dos orixás, as indígenas), as danças clássicas (o balé, as indianas), as danças de salão (forró, funk, valsa), as danças populares (frevo, maracatu, bumba-meu-boi), as danças de rua (breaking), só para citar alguns exemplos.

Em geral, professores e alunos ficam intimidados, até mesmo apavorados ou avessos à dança, por possuírem um conceito de que ela deva ser altamente especializada, com corpos treinados, ou de que dança seja balé, ou “coisa de mulher”, ou seja, alguma modalidade de dança de rua.